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bingo missing11,Vivencie Eventos Esportivos ao Vivo com Comentários da Hostess Bonita Online, Trazendo a Emoção do Campo de Jogo Diretamente para Sua Tela..Nas discórdias entre D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque tomou, com seu irmão, partido pelo primeiro. Ambos, porém, se reconciliaram pouco depois com o segundo. Simão de Andrade participou na mal sucedida expedição de Calicute, na tomada de Goa, na retirada desta cidade quando os indianos a recobraram, e na conquista de Malaca. Mostrou-se um dos mais valentes, mas também dos mais insubordinados. Tanto ele como seu irmão se insurgiram contra as providências tomadas por Afonso de Albuquerque para reprimir a libertinagem dos navios da frota; e Simão de Andrade também foi dos que se amotinaram quando o governador mandou enforcar um Fidalgo que não fez caso das suas ordens. Reprimido severamente o movimento, reabilitou-se Simão de Andrade pelos seus bons serviços e valentia, inclusivamente na segunda conquista de Goa e na conquista de Malaca onde foi ferido com gravidade, ao passo que seu irmão sofreu ferimentos sem importância. Quando Afonso de Albuquerque regressou de Malaca à Índia na nau ''Flor de la Mar'', acompanhado de mais duas naus e dum junco, ia na frota Simão de Andrade. A ''Flor de la Mar'' naufragou na costa de Samatra, Afonso de Albuquerque passou para a ''Trindade'' e, na viagem para Ceilão, deu a Simão de Andrade o comando dum navio mouro que tomara. Este afastou-se da armada e os seus tripulantes levaram-no para uma das Maldivas onde, com a ajuda dos habitantes, prenderam e torturaram Simão de Andrade, o qual, finalmente, foi parar a Cochim. Apesar do seu génio conflituoso e dos defeitos que o caracterizavam, Afonso de Albuquerque não deixou de o levar consigo nas expedições que empreendeu, encarregando-o de missões importantes, graças ao seu arrojo e capacidades de acção. Esteve em Adem, comandou depois um dos navios da frota que o governador enviou ao mar Vermelho, e foi dos Capitães que o acompanharam em todas as contingências da tomada de Ormuz, bem como na viagem do regresso a Goa, em que Afonso de Albuquerque faleceu. Por esta ocasião, ''sendo manhã clara,'' (diz Fernão Lopes de Castanheda) ''Simão de Andrade, que ficara atrás, e querendo entrar para dentro do rio'' (de Goa)'', mandaram-lhe dizer os outros Capitães que esperasse para acompanhar o corpo do governador até à cidade; e ele não quis senão ir-se, mostrando grande prazer de seu falecimento, cuidando que dava nisso contentamento a Lopo Soares''.,Em Goa, encontrou como governador D. Duarte de Meneses, e não lhe foi difícil obter deste o governo de Chaul, apesar de ser preciso postergar direitos adquiridos. Em Chaul viveu magnificentemente, hospedando com o maior luxo os Capitães Portugueses que lá iam, e o próprio governador, que mostrava grande predilecção por sumptuosidades e banquetes. D. Duarte de Meneses, homem venal, foi um dos piores governadores que teve a Índia. Quando chegou a Lisboa a notícia dos seus abusos, foi nomeado D. Vasco da Gama para o substituir, com ordem de reparar todas as irregularidades por ele praticadas. Imediatamente D. Vasco da Gama demitiu Simão de Andrade. Este, porém, não regressou logo à metrópole, e veio, mais tarde, a acompanhar o governador D. Henrique de Meneses na empresa de Calicute e no descerco de Cananor, portando-se nessas operações com o arrojo costumado. Por fim, ao cabo de mais de 20 anos de vida no Oriente, regressou a Portugal, onde morreu..

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